A história
da educação infantil em nosso país tem de certa forma, acompanhado a história
dessa área no mundo, havendo, é claro, características que lhe são próprias.
Até meados do século XIX, o atendimento de crianças pequenas longe da mãe em instituições
como creches ou parques infantis praticamente não existia no Brasil.
No meio rural, onde residia à maior parte
da população do país na época, famílias de fazendeiros assumiam o cuidado das inúmeras
crianças órfãs ou abandonadas, geralmente frutos da exploração sexual da mulher
negra e índia pelo senhor branco. Já na zona urbana, bebês abandonados pelas
mães, por vezes filhos ilegítimos de moças pertencentes a famílias com
prestígios sociais, eram recolhidos nas “rodas de expostos” existentes em
algumas cidades desde o início do século XVIII.
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